Anarquista, conservador, misógino, visionário? Qual das contraditórias facetas do mito George Orwell mais se aproxima da realidade dos fatos biográficos? Em A vitória de Orwell, Christopher Hitchens demole os mitos criados em torno do criador de 1984, analisando aspectos centrais de sua biografia intelectual.
Anarquista, conservador, misógino, visionário? Qual das contraditórias facetas do mito George Orwell mais se aproxima da realidade dos fatos biográficos? Em A vitória de Orwell, Christopher Hitchens demole os mitos criados em torno do criador de 1984, analisando aspectos centrais de sua biografia intelectual.
Sessenta anos após sua morte, George Orwell continua a despertar paixões e controvérsias. Adversários e admiradores do escritor ainda se digladiam nas páginas da crítica produzida em torno de seu legado intelectual, reivindicando para os respectivos partidos ideológicos os aspectos mais convenientes da vida e da obra do autor - ou denunciando os supostos deslizes éticos de suas opções políticas, caracterizadas por uma coerente defesa da liberdade e do arbítrio democrático dos povos.
Em A vitória de Orwell, Christopher Hitchens, um dos mais influentes escritores e polemistas da atualidade, se dedica à desconstrução das mitologias montadas em torno da vida e da obra de Orwell. Visões à esquerda e à direita, bem como interpretações psicanalíticas e sociológicas, são implacavelmente confrontadas com documentação biográfica. Os numerosos textos publicados ao longo da sua carreira de pensador engajado e literato militante são revisitados por Hitchens em cotejo com as cartas e diários do autor, estabelecendo um roteiro crítico indispensável para a compreensão do pensamento orwelliano.