Numa prosa ao mesmo tempo erudita e fluente, Em defesa de Deus resgata e explica os fundamentos históricos e filosóficos do judaísmo, do cristianismo e do islamismo. Mais que uma vindicação da fé, Armstrong convida o leitor a uma contemplação da fragilidade do humano diante da eternidade.
Numa prosa ao mesmo tempo erudita e fluente, Em defesa de Deus resgata e explica os fundamentos históricos e filosóficos do judaísmo, do cristianismo e do islamismo. Mais que uma vindicação da fé, Armstrong convida o leitor a uma contemplação da fragilidade do humano diante da eternidade.
A trajetória de Karen Armstrong é pautada pelo rigor acadêmico e pelas marcantes experiências de vida. Freira convertida, seu caminho existencial pode ser visto como um retrato das agonias
da pós-modernidade. Tocada simultaneamente pelo chamado da fé e pela lucidez da ciência, a autora aborda, em quase todos os seus livros, a crescente dicotomia entre religião e filosofia, numa tentativa de reconstituir historicamente os fragmentos dispersos dos nomes de Deus. Seu método ecoa o de Gianbattista Vico, para quem imaginação e intuição são as forças motrizes do movimento das épocas.
Em defesa de Deus promove um vigoroso diálogo entre religião e filosofia. A autora ressalta o fato de que cisão entre fé e razão é recente, e que é possível, por meio de uma reformulação de conceitos, entender a religiosidade como parte fundamental da solução dos problemas da atualidade. Misto de história e filosofia da religião, o livro cobre o período de 30000 a.C. ao século XXI, dialogando com os principais pensadores do sagrado. Dos pré-socráticos, Platão e São Tomás de Aquino a Newton, Darwin e Freud, Em defesa de Deus investiga os alicerces da fé e da ciência, discutindo as repercussões, nas estruturas sociais, das crenças religiosas e do ateísmo.