Ao traçar um vasto panorama da produção artística brasileira desde o século XIX, A forma difícil tornou-se um clássico da crítica. Esta edição revista e ampliada pelo autor vem com dois novos capítulos: um ensaio sobre Almeida Júnior e outro sobre Mira Schendel.
Ao traçar um vasto panorama da produção artística brasileira desde o século XIX, A forma difícil tornou-se um clássico da crítica. Esta edição revista e ampliada pelo autor vem com dois novos capítulos: um ensaio sobre Almeida Júnior e outro sobre Mira Schendel.
Um dos mais renomados críticos de arte de nosso país, Rodrigo Naves apresenta aqui uma interpretação geral das artes visuais produzidas no Brasil desde o século XIX. Debret, Guignard, Volpi, Segall e Amilcar de Castro, entre outros artistas, são tratados nestes ensaios, que enfatizam a precariedade da forma de nossa produção artística, presente, segundo o autor, até mesmo nas melhores obras produzidas no Brasil.
Parte de uma geração que ajudou a abrir espaço para a arte contemporânea no país, o autor, ao lado de Ronaldo Brito, Alberto Tassinari e tantos outros, encontrou em seu caminho um dilema que, de certo modo, aparece em muitos dos textos dessa coletânea: como discutir as artes plásticas num país sem muita tradição nessa área, sem instituições fortes, com pouco público, e com o entrave de um legado crítico que ainda tentava romper com as fronteiras do discurso nacionalista?
Publicado originalmente em 1996, A forma difícil tornou-se um clássico da crítica de arte no Brasil. Esta nova edição, revista e ampliada pelo autor, traz novo projeto gráfico da artista Germana Monte-Mór.