Home | Livros | Companhia das Letras | O VENTO E O MOINHO
CLIQUE PARA AMPLIAR
Ler um trecho

O VENTO E O MOINHO

Rodrigo Naves

R$ 99,90

/ À vista

Apresentação

Em O vento e o moinho, que reúne trinta anos da crítica de Rodrigo Naves, o autor analisa a obra de artistas como Amilcar de Castro, Tunga, Nuno Ramos e Jackson Pollock, entre outros.

Frequentemente comprados juntos

Companhia das Letras

O vento e o moinho

Rodrigo Naves

R$ 99,90

Companhia das Letras

A forma difícil

Rodrigo Naves

R$ 89,90

Companhia das Letras

Vanguardas em retrocesso

Sergio Miceli

R$ 84,90

Preço total de

R$ 274,70

Adicionar ao carrinho
Dois artistas das sombras

Companhia das Letras

Dois artistas das sombras

Rodrigo Naves

R$ 104,90

Nacional estrangeiro

Companhia das Letras

Nacional estrangeiro

Sergio Miceli

R$ 99,90

Vanguardas em retrocesso

Companhia das Letras

Vanguardas em retrocesso

Sergio Miceli

R$ 84,90

Arte moderna

Companhia das Letras

Arte moderna

Giulio Carlo Argan

R$ 264,90

Indisponível
O que é arte contemporânea?

Claro Enigma

O que é arte contemporânea?

Jacky Klein Suzy Klein

R$ 69,90

Tintim no Congo

Quadrinhos na Cia

Tintim no Congo

R$ 79,90

A zona do desconforto

Companhia das Letras

A zona do desconforto

Jonathan Franzen

R$ 74,90

Ficha Técnica

Título original: O vento e o moinho Páginas: 552 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.682 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 30/05/2007
ISBN: 978-85-3591-022-3 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Em O vento e o moinho, que reúne trinta anos da crítica de Rodrigo Naves, o autor analisa a obra de artistas como Amilcar de Castro, Tunga, Nuno Ramos e Jackson Pollock, entre outros.

Parte de uma geração que ajudou a abrir espaço para a arte contemporânea no Brasil, Rodrigo Naves, ao lado de Ronaldo Brito, Alberto Tassinari e tantos outros, encontrou em seu caminho um dilema que, de certo modo, aparece em muitos dos textos dessa coletânea: como discutir as artes plásticas num país sem muita tradição nessa área, sem instituições fortes, com pouco público, e com o entrave de um legado crítico que ainda tentava romper com as fronteiras do discurso nacionalista? Se, ao cabo de três décadas, o panorama ainda tem algo de desolador, há de se admitir que o debate andou e que, dentro de todas as suas limitações, o cenário já não é o mesmo. Multiplicaram-se as galerias e instituições, há mais exposições e os artistas ganharam nova visibilidade. Por que então a arte contemporânea brasileira nunca atingiu o grau de inovação de modernos como Amilcar de Castro, Volpi, Mira Schendel ou Hélio Oiticica? E mesmo entre os nossos modernos, por que a novidade formal foi mais tímida que a de seus contemporâneos internacionais?
Embora os textos aqui coletados nem sempre lidem diretamente com esses questionamentos, eles estão presentes ao longo de toda a obra e, em seu conjunto, dão uma idéia bastante clara de como foi travado o debate sobre as artes no Brasil durante os últimos anos. Por terem sido escritos em registros diversos, que vão desde o ensaio longo ao artigo de jornal, passando por apresentações em catálogos de artistas e matérias para revistas, os textos captam instantâneos desse debate, bem como as polêmicas e as idas e vindas de nossos artistas e críticos. E mesmo partindo de assuntos tão variados - ora analisa-se uma biografia de Picasso, ora uma exposição de jovens gravuristas -, há um fio comum entre os textos: a defesa de uma arte que dê conta da experiência contemporânea sem simplificar-se em discursos políticos esquemáticos, em arte de reivindicação, em vontade de pura e simplesmente chocar o observador.
Dividido em cinco blocos temáticos, o livro ainda favorece outro tipo de investigação: a do caminho que percorreu o raciocínio do crítico ao longo dos anos, a de seu gosto pessoal, a das idéias que mudaram com o tempo e das que permaneceram as mesmas. Há nessa aparente - e declarada - falta de coerência, algo de muito revelador. Se uma mesma opinião aparece em mais de um texto, ela nunca é estanque, nunca é apenas reiteração; pelo contrário, ganha nova forma, novos significados, lança luz e ao mesmo tempo é iluminada pelo contexto em que foi inserida. É nesse jogo de relações, nesse diálogo incessante com a realidade e consigo mesma, que a melhor arte, e a melhor crítica, são produzidas.

Sobre o autor