Cerca de 750 ilustrações e um texto primoroso compõem este clássico da história da arte. Argan (1909-92) estuda as relações entre arte e processo histórico, buscando as origens da arte moderna na herança artística do Iluminismo e no desenvolvimento urbano e industrial da passagem do século XIX para o século XX.
Cerca de 750 ilustrações e um texto primoroso compõem este clássico da história da arte. Argan (1909-92) estuda as relações entre arte e processo histórico, buscando as origens da arte moderna na herança artística do Iluminismo e no desenvolvimento urbano e industrial da passagem do século XIX para o século XX.
"Giulio Carlo Argan foi o último representante de uma grande tradição crítica que corresponde historicamente aos movimentos modernos da arte. De fato, o crítico e ensaísta italiano provém de uma escola (a de Adolfo e Lionello Venturi) que procura o sentido da arte na sua história, mais do que em faculdades inatas ou em princípios absolutos. Foi Argan, aliás, que levou essa orientação até as últimas conseqüências: se a arte é um fenômeno histórico, não há garantia de que ela seja eterna. O desaparecimento do artesanato, de que a arte era guia e modelo, e o surgimento da produção industrial, que se baseia sobre outros princípios, pode muito bem determinar o fim da arte como atividade culturalmente relevante. Essa tese é o pano de fundo desta Arte moderna."Lorenzo Mammì