Em seu segundo livro - o primeiro, A vida submarina, é de 2009 - , a poeta mineira Ana Martins Marques promove uma observação ativa do mundo. Nos objetos do cotidiano ou nas surpresas do corpo, as armadilhas também se chamam vida, ou amor, ou quem sabe cigarros e silêncio.
Em seu segundo livro - o primeiro, A vida submarina, é de 2009 - , a poeta mineira Ana Martins Marques promove uma observação ativa do mundo. Nos objetos do cotidiano ou nas surpresas do corpo, as armadilhas também se chamam vida, ou amor, ou quem sabe cigarros e silêncio.
Depois de receber por duas vezes consecutivas o prêmio Cidade de Belo Horizonte, Ana Martins Marques resolveu reunir seus poemas e publicar o livro A vida submarina. A repercussão foi imediata: na mídia eletrônica foi considerada "absolutamente imperdível", "um acontecimento", "uma revelação convincente". Na revista Bravo, Fabrício Carpinejar saudou seu "desembaraço de linguagem, um coloquialismo que eleva o prosaico e desmistifica o grandioso".
Da arte das armadilhas é seu segundo livro. A Companhia das Letras está especialmente orgulhosa de contar com a autora em sua coleção de poesia contemporânea, certa de que essa é uma voz que surge para ocupar um lugar no cenário dos poetas importantes do país, enriquecendo-o com sua particularidade.
Na orelha do livro, Armando Freitas Filho narra uma conversa com outro poeta: "Você já leu o livro da Ana Martins Marques? Você tem que ler", e conclui: "Mergulhei de ponta-cabeça, fui de capa a capa num fôlego só".