Em Passaporte para a China, Lygia Fagundes Telles, a grande dama da literatura brasileira reúne pela primeira vez em livro crônicas de viagem publicadas na imprensa em 1960, com impressões pitorescas e poéticas sobre a China, o Brasil e os paradoxos do mundo moderno.
Em Passaporte para a China, Lygia Fagundes Telles, a grande dama da literatura brasileira reúne pela primeira vez em livro crônicas de viagem publicadas na imprensa em 1960, com impressões pitorescas e poéticas sobre a China, o Brasil e os paradoxos do mundo moderno.
Em 1960, delegações de todo o mundo participaram da festa do 11º aniversário do socialismo chinês. Embora não se considerasse comunista, Lygia Fagundes Telles foi incluída no grupo brasileiro e resolveu enfrentar o pânico dos "aviões a jato".
Antes de embarcar, ela recebeu outra proposta: enviar relatos da viagem para o jornal Última Hora. Daí surgiram 29 crônicas, que formam um instrutivo, comovente e divertido diário de bordo, ambientado em várias cidades.
O olhar curioso, irônico e delicado se demora em paisagens, monumentos, roupas, costumes. Mas as crônicas também nascem do convívio com o povo e com detalhes do cotidiano. Além das anotações de viagem, encontram-se evocações literárias, recordações de infância e reflexões sobre o país natal, do qual a escritora jamais se esquece. O livro conta ainda com um pequeno caderno de fotos tiradas durante a viagem.