Um esqueleto é encontrado em um lago seco de Reykjavík, na Islândia. Um radiotransmissor russo preso à ossada levanta suspeitas de assassinato e queima de arquivo durante a Guerra Fria. O inspetor Erlendur terá de interromper suas férias para comandar a investigação.
Um esqueleto é encontrado em um lago seco de Reykjavík, na Islândia. Um radiotransmissor russo preso à ossada levanta suspeitas de assassinato e queima de arquivo durante a Guerra Fria. O inspetor Erlendur terá de interromper suas férias para comandar a investigação.
Uma bióloga especializada em hidrologia faz medições do nível da água no lago Kleifarvatn, próximo a Reykjavík. No leito de areia, ela encontra um esqueleto com um buraco no crânio.
Ao ser chamada ao local, a polícia de Reykjavík descobre algo inusitado: a ossada está atada a um antigo dispositivo russo.
O inspetor Erlendur Sveinsson interrompe suas férias para assumir as investigações sobre o crime ligado ao esqueleto. Presume-se que a morte tenha ocorrido décadas atrás, mas não se sabe quem é a vítima, muito menos quem seriam os possíveis suspeitos.
Com seu assistente Sigurdur Óli e com Elínborg, uma detetive que se arrisca também como chef de cozinha, Erlendur começa a recolher as escassas pistas relacionadas ao caso.
A investigação afinal os conduz aos tempos da Guerra Fria e a um grupo de jovens islandeses que na década de 1950 estudaram em Leipzig, na comunista Alemanha Oriental.
Como nos demais romances protagonizados por Erlendur, o passado volta à tona de maneira inesperada e atormentadora. Algo semelhante parece acontecer também com a vida privada de Erlendur. Ao longo dessa trama perigosa e labiríntica, ele terá de lidar com o reaparecimento de seu filho, Sindri, e com as crises de sua filha adicta, Eva Lind, além de se aventurar num caso de amor com uma mulher casada.
Arnaldur Indridason constrói uma intrincada trama investigativa e existencial, que surpreende o leitor até as últimas páginas. Nas mãos deste mestre da narrativa contemporânea, as investigações criminais revelam que o passado é um terreno que não cessa de se transformar e influenciar o presente.