Em coletânea que abrange mais de trinta anos de carreira, o autor investiga a produção de artistas do modernismo latino-americano, como Borges e Lasar Segall, com destaque para a fertilização entre palavra e imagem.
Em coletânea que abrange mais de trinta anos de carreira, o autor investiga a produção de artistas do modernismo latino-americano, como Borges e Lasar Segall, com destaque para a fertilização entre palavra e imagem.
Nesta notável seleção de ensaios, prefácios e artigos sobre o período mais irrequieto dos modernismos das vanguardas latino-americanas, Jorge Schwartz aborda com visada interdisciplinar o melhor da produção de artistas-chave, entre os quais Oswald de Andrade, Xul Solar, Joaquín Torres García, Lasar Segall e Oliverio Girondo.
A uma primeira fase de irreverência antipassadista e de celebração das tradições "primitivas" nacionais, que coincidiu de modo aproximado com a década de 1920, seguiu-se um período de intensa reflexão sociopolítica na esteira da urbanização e da industrialização. Schwartz mostra como se deram esses movimentos de destruição
e construção cultural no Brasil e em países vizinhos como a Argentina e o Uruguai.
Especialista em literatura hispano-americana, o autor investiga as principais linhas de força da produção desse período de fundação da modernidade, com destaque para a mútua fertilização entre palavra e imagem, assim como os pontos de contato e afastamento entre os modernistas brasileiros e seus confrades de fala castelhana.