Neste romance, um dos mais celebrados autores da atualidade constrói uma Londres impregnada do temor de atentados e confere aos detalhes triviais do cotidiano uma carga de tensão equivalente à de seus premiados romances Amsterdam e Reparação.
Neste romance, um dos mais celebrados autores da atualidade constrói uma Londres impregnada do temor de atentados e confere aos detalhes triviais do cotidiano uma carga de tensão equivalente à de seus premiados romances Amsterdam e Reparação.
Em Sábado, Ian McEwan conta todas as horas de um dia na vida de Henry Perowne, neurocirurgião londrino altamente conceituado. A data é 15 de fevereiro de 2003.
O dia de folga do médico será abalado por dois acontecimentos paralelos, um público e outro privado: no centro de Londres se prepara a maior manifestação popular já vista na cidade, com 1 milhão de pessoas nas ruas para contestar a invasão iminente do Iraque; ao mesmo tempo, um banal acidente de trânsito envolvendo o carro de Perowne e o de um homem com graves problemas neurológicos trará consequências graves para o médico e sua família.
Embora Perowne tente ver o mundo pela lente da razão e da lógica científica, o incidente fará explodir forças brutais que desafiarão suas certezas e todo o seu modo de vida.
McEwan retrata com agudeza um momento em que o impacto dos atentados do Onze de Setembro em Nova York repercute na consciência dos ingleses.
O escritor vale-se do ambiente impregnado do temor de novos atentados para conferir aos detalhes triviais do cotidiano uma carga de tensão equivalente à de seus premiados romances Amsterdam e Reparação.