Premiado romance italiano ambientado na Segunda Guerra Mundial, Nova gramática finlandesa investiga a memória, a busca da identidade individual e as origens de uma nação.
Premiado romance italiano ambientado na Segunda Guerra Mundial, Nova gramática finlandesa investiga a memória, a busca da identidade individual e as origens de uma nação.
Trieste, 1943. Um homem à beira da morte chega a um navio-hospital alemão atracado no porto da cidade. Com um grave ferimento na cabeça, sem documentos, memória ou capacidades linguísticas, recebe o tratamento de um médico finlandês que se convence, pautado pelos poucos indícios disponíveis, de que está diante de um conterrâneo. Enquanto cuida de sua saúde, o médico lhe ensina a língua finlandesa, confiando que assim o ajudará a redescobrir sua identidade. Os dois são cúmplices nessa jornada de exílio e autoconhecimento, que vai levá-los "de volta" a Helsinki. Publicado na Itália no ano 2000, Nova gramática finlandesa foi aclamado pela crítica como obra-prima e ganhou diversos prêmios, entre eles o prestigioso Cavour. Desde então, foi traduzido para diversas línguas e virou um best-seller na Europa. Marani, que trabalha oficialmente como linguista da União Europeia, parece um nativo ao dar conta das (sabidamente complexas) língua e história finlandesas. Por certo, no entanto, não se trata de uma apostila de língua ou de história. Remontando às narrativas que povoam o imaginário coletivo, como a de Rômulo e Remo, Mogli e Kaspar Hauser, Nova gramática finlandesa é um romance que mistura elementos de suspense e reflexões poéticas sobre a formação da identidade, a aquisição da linguagem, as guerras e os mitos de fundação de uma nação. "Não consigo me lembrar de quando li um romance tão extraordinário quanto esse, ou de quando me senti tão tentado a usar a palavra "gênio" para falar de um autor." - Nick Lezard para The Guardian "Um autor fascinante." - Gabriel Josipovici para The New Statesman