Siri Hustvedt volta ao mundo da arte nesta história de uma pintora de meia-idade que, cansada de ver seu trabalho ignorado só por ser mulher, decide atribuir sua autoria a homens.
Siri Hustvedt volta ao mundo da arte nesta história de uma pintora de meia-idade que, cansada de ver seu trabalho ignorado só por ser mulher, decide atribuir sua autoria a homens.
Harriet Burden, ou Harry, sempre foi apenas a esposa extremamente alta e um tanto desengonçada de um rico marchand. No mundo da arte, ela era um ninguém, "um ninguém não reconhecido, grande e gordo". Seu trabalho jamais seria aceito. Depois de anos sendo ignorada ou injustamente criticada, Harry toma uma atitude extrema: decide apresentar sua obra através de três "máscaras", homens jovens que assumiriam a autoria. As exposições são um sucesso absoluto. No entanto, quando Harry decide se revelar como a criadora por trás das criaturas, os críticos duvidam dela, especialmente quando uma de suas máscaras, o artista conhecido como Rune, nega sua participação criativa e a relega ao papel de mecenas. Apresentado como uma coletânea de textos compilados por um acadêmico depois da morte de Harriet Burden, O mundo em chamas é uma sucessão de trechos de diários, entrevistas, depoimentos e artigos jornalísticos, que dão voz a Harry, sua família, donos de galeria, críticos de arte, colunistas e outras pessoas que estiveram envolvidas de alguma forma nesta história. "É raro encontrar uma protagonista feminina que se imponha de maneira tão grandiloquente como Harriet Burden, uma heroína que parece o herói de um romance de Philip Roth ou Saul Bellow." - New York Times Book Review "Um coro de vozes orquestrado com destreza, ao mesmo tempo brilhante e sombrio." - Washington Post