Todas as canções que Vinicius compôs - sozinho ou com seus "parceirinhos", como dizia o poeta. Beleza e lirismo que não morrem jamais.
Todas as canções que Vinicius compôs - sozinho ou com seus "parceirinhos", como dizia o poeta. Beleza e lirismo que não morrem jamais.
Vinicius de Moraes é uma das pedras de toque da moderna canção brasileira. Moderna sim, pois as letras que produziu (sozinho ou com parceiros como Antonio Carlos Jobim, Edu Lobo e Chico Buarque) ainda hoje são exemplares em seu frescor, sua calculada simplicidade, sua sincera e lírica exposição dos afetos. Um dos renovadores da nossa música com a Bossa Nova, o poeta foi além dos rótulos, deixando um legado musical rico, variado e - hoje - clássico. Esta nova edição do Livro de letras reúne a totalidade de canções compostas por Vinicius, entre peças individuais e parcerias. Um elenco inesquecível de canções, conhecidas hoje no Brasil e no mundo: "Garota de Ipanema", "Canto de Ossanha", "Água de beber" e "A tonga da mironga do kabuletê", entre dezenas de outras. De quebra, duas letras que anteriormente não tinham sido publicadas, fruto da parceria do poeta com os compositores Francis Hime e Edu Lobo. Completa o volume o ensaio de Paulo da Costa e Silva, encomendado especialmente para esta edição, com uma análise detida e esclarecedora da canção em Vinicius de Moraes, além de textos de Eucanaã Ferraz (curador da coleção), José Castello (sobre o percurso do Vinicius letrista) e uma divertida crônica do autor português Alexandre O'Neill sobre um concerto de Vinicius e Baden a alegrar uma noitada e espantar o cinza em plena Lisboa salazarista.