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O SOL NA CABEÇA

Contos

Geovani Martins

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/ À vista

Apresentação

Com a estreia de Geovani Martins, a literatura brasileira encontra a voz de seu novo realismo. Nos treze contos de O sol na cabeça, deparamos com a infância e a adolescência de moradores de favelas - o prazer dos banhos de mar, das brincadeiras de rua, das paqueras e dos baseados -, moduladas pela violência e pela discriminação racial.

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Ficha Técnica

Título original: O sol na cabeça Páginas: 112 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.163 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 02/03/2018
ISBN: 978-85-3593-052-8 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Com a estreia de Geovani Martins, a literatura brasileira encontra a voz de seu novo realismo. Nos treze contos de O sol na cabeça, deparamos com a infância e a adolescência de moradores de favelas - o prazer dos banhos de mar, das brincadeiras de rua, das paqueras e dos baseados -, moduladas pela violência e pela discriminação racial.

Em O sol na cabeça, Geovani Martins narra a infância e a adolescência de garotos para quem às angústias e dificuldades inerentes à idade soma-se a violência de crescer no lado menos favorecido da "Cidade partida", o Rio de Janeiro das primeiras décadas do século XXI.
Em "Rolézim", uma turma de adolescentes vai à praia no verão de 2015, quando a PM fluminense, em nome do combate aos arrastões, fazia marcação cerrada aos meninos de favela que pretendessem chegar às areias da Zona Sul. Em "A história do Periquito e do Macaco", assistimos às mudanças ocorridas na Rocinha após a instalação da Unidade de Polícia Pacificadora, a UPP. Situado em 2013, quando a maioria da classe média carioca ainda via a iniciativa do secretário de segurança José Beltrame como a panaceia contra todos os males, o conto mostra que, para a população sob o controle da polícia, o segundo "P" da sigla não era exatamente uma realidade. Em "Estação Padre Miguel", cinco amigos se veem sob a mira dos fuzis dos traficantes locais.
Nesses e nos outros contos, chama a atenção a capacidade narrativa do escritor, pintando com cores vivas personagens e ambientes sem nunca perder o suspense e o foco na ação. Na literatura brasileira contemporânea, que tantas vezes negligencia a trama em favor de supostas experimentações formais, O sol na cabeça surge como uma mais que bem-vinda novidade.


"Geovani pula da oralidade mais rasgada para o português canônico como quem respira. Uma nova língua brasileira chega à literatura com força inédita." -- João Moreira Salles


"Fiquei chapado." -- Chico Buarque


"'O sol' vai muito além da 'literatura de favela', seja lá o que isso for, é simplesmente ótima literatura moderna, e ponto. [...] Pequeno grande livro, emoção do início ao fim, bagulho doido." -- Nelson Motta


"Se Lima Barreto estivesse vivo, sem dúvida leria com emoção as narrativas deste livro tão necessário em tempos de intolerância, ódio e ignorância." -- Milton Hatoum


"O livro mais importante da literatura recente." -- Marcelo Rubens Paiva

* Leitura obrigatória do vestibular da UFPR.

Material para o professor