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CAIXA-PRETA: ESCREVENDO A RAÇA

Henry Louis Gates Jr.
Tradução: floresta

R$ 84,90

R$ 67,92

/ À vista

Apresentação

Um dos mais respeitados pesquisadores em culturas afro-americanas faz um balanço magnífico de como os negros dos Estados Unidos usaram a escrita para resistir às mentiras do racismo. Henry Louis Gates Jr. retrata de maneira comovente aqueles que nunca deixaram ninguém lhes dizer como exercer sua negritude.

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Ficha Técnica

Título original: The Black Box Páginas: 248 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.316 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 28/06/2024
ISBN: 978-85-3593-787-9 Selo: Companhia das Letras Capa: Mariana Metidieri Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Um dos mais respeitados pesquisadores em culturas afro-americanas faz um balanço magnífico de como os negros dos Estados Unidos usaram a escrita para resistir às mentiras do racismo. Henry Louis Gates Jr. retrata de maneira comovente aqueles que nunca deixaram ninguém lhes dizer como exercer sua negritude.

A caixa-preta é uma figura recorrente na literatura afro-americana. É uma metáfora para o aprisionamento do racismo, que inviabiliza o alcance da liberdade mas não consegue frear essa busca incessante; matéria que permeia a experiência em toda diáspora africana e sua frutífera tradição literária. Neste estudo, Henry Louis Gates Jr. se detém à história dos Estados Unidos, mas suas reflexões ecoam no solo brasileiro.
Pelo menos desde o século XVIII, aponta o professor, há tentativas consistentes de expressar e moldar a realidade negra. Em 1773, Phillis Wheatley torna-se a primeira poeta afro-americana a ser publicada e, em 1845, o abolicionista Frederick Douglass lança sua impactante autobiografia. A corrente literária segue ao longo dos séculos com W.E.B. Du Bois, Booker T. Washington, Zora Neale Hurston, Richard Wright, James Baldwin e Toni Morrison, primeira mulher negra a ganhar um prêmio Nobel de Literatura, em 1993. Todos eles usaram a escrita para criar um mundo habitável --- um lar -- para si e para os seus.
A raça, conceito usado para desumanizar africanos e justificar a escravidão, é incorporada à literatura como o sedimento de uma comunidade cujas resistência e transcendência estão no cerne de sua autodefinição. Desse terreno contestado floresceu uma cultura resiliente, criativa e diversificada, formada por pessoas que muitas vezes discordaram sobre o que significa ser negro.
Caixa-preta: Escrevendo a raça retrata não só um movimento literário, mas a criação de uma comunidade.


"O fascínio deste livro está na sua insistência de que um levantamento da história afro-americana é incompleto sem uma consideração especial de como a escrita a sustentou." -- The New York Times


"Um estudo da arte e das contradições que definem a formação de um povo." -- Elle


"Uma crônica multifacetada e esclarecedora. Um apelo para proteger a livre troca de ideias na sala de aula e fora dela." -- Booklist

Sobre o autor