Quando se enfrenta a temática do corpo na arte, o cerne do problema é o terreno movediço dos
próprios termos que envolvem a questão: corpo, imagem e representação não possuem um sentido único e podemos afirmar que a cultura ocidental é fruto dessa polissemia. Esse livro busca as raízes históricas da relação entre esses três elementos e, assim, amplia a reflexão sobre a questão do corpo na arte contemporânea. A sublimação do físico na representação do nu e a afirmação de um corpo primário na arte contemporânea são investigadas aqui a partir de uma nova ótica.