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RETRATO DO ARTISTA QUANDO COISA

Manoel de Barros

R$ 74,90

R$ 59,92

/ À vista

Apresentação

O regresso à condição de "coisa" pressupõe a libertação das amarras racionais da vida dita civilizada, permitindo assim a criação espontânea e autêntica do poeta. Publicado originalmente em 1998, Retrato do artista quando coisa traz, nessa edição, prefácio de Regina Zilberman e imagens do acervo pessoal de Manoel de Barros.

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Ficha Técnica

Páginas: 120 Formato: 15.00 X 23.40 cm Peso: 0.208 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 01/06/2022
ISBN: 978-85-5652-139-2 Selo: Alfaguara Capa: Regina Ferraz Ilustração:

SOBRE O LIVRO

O regresso à condição de "coisa" pressupõe a libertação das amarras racionais da vida dita civilizada, permitindo assim a criação espontânea e autêntica do poeta. Publicado originalmente em 1998, Retrato do artista quando coisa traz, nessa edição, prefácio de Regina Zilberman e imagens do acervo pessoal de Manoel de Barros.

No ano de nascimento de Manoel de Barros -- 1916 --, James Joyce lançou Retrato do artista quando jovem, romance que iniciou o projeto de desarticulação da linguagem que se transformaria em uma marca do escritor irlandês. Não é difícil reconhecer os vínculos de Retrato do artista quando coisa com esse contexto. Além da subversão à lógica da sintaxe e da morfologia das palavras, este livro demonstra, mais uma vez, a conexão de Manoel à natureza. Como pedra, bicho, musgo ou qualquer outro ínfimo ser, o poeta se veste e reveste da paisagem pantaneira, construindo versos de uma força e lirismo impressionantes.
Dividido em duas partes -- "Retrato do artista quando coisa" e "Biografia do orvalho" --, este volume fala das insignificâncias, das coisas simples e pequenas, que são o projeto poético e ético de Manoel, presentes não apenas aqui, mas em toda a sua obra.


"Manoel de Barros é um de nossos poetas mais originais de todos os tempos." -- O Globo


"Agora em seu Retrato do artista quando coisa, não contente em descoisificar o mundo, Manoel se coisifica e de poeta passa a ser, ele mesmo, parte integrante da poesia. Como naquele jogo de descobrir o bicho oculto num desenho, podemos descobrir o Manoel no poema." -- Fausto Wolff