Aos vinte e cinco anos, o "menino negro" descreve sua infância, adolescência e o começo da vida adulta na República da Guiné, na África. Os tempos que passava na oficina de seu pai, as brincadeiras, a experiência da circuncisão, as danças com a amada Marie e muitas outras vivências, todas relatadas com uma calma, serenidade e alegria singulares.
Aos vinte e cinco anos, o "menino negro" descreve sua infância, adolescência e o começo da vida adulta na República da Guiné, na África. Os tempos que passava na oficina de seu pai, as brincadeiras, a experiência da circuncisão, as danças com a amada Marie e muitas outras vivências, todas relatadas com uma calma, serenidade e alegria singulares.
O menino negro narra a infância e adolescência de um garoto comum mas, ao mesmo tempo, muito diferente. Como todos nós, ele se diverte no quintal de casa, vai à escola, brinca e briga com os amigos. No entanto, ele também vivencia um dia a dia totalmente distinto: teme e respeita as cobras que insistem em compartilhar o terreno de seus pais, passa por um ritual coletivo de circuncisão aprendendo a lidar com seu corpo, estuda numa escola corânica e recebe uma formação muçulmana a seiscentos quilômetros de sua terra natal. Seu destino final é Paris, cidade iluminada que o converte em escritor.
O livro que o leitor tem nas mãos traz o ambiente único da Alta Guiné, mas é também uma homenagem a um continente durante muito tempo esquecido. São muitas as Áfricas que hoje começamos a conhecer, e esta, contada com tanta sensibilidade por Camara Laye, é daquelas que não se esquece jamais.