Ao empreender uma análise crítica da relação entre Freud e a condição judaica, a autora realiza um estudo original, onde a criação da psicanálise é vista como a expressão maior de uma "judeidade".
Sua argumentação centra-se na demonstração de que os traços de exílio e êxodo inscritos na história do povo judeu e a prática de leitura-escritura infinita do Livro dos livros desempenham um papel essencial na descoberta freudiana da psicanálise.