A grandeza de Hollywood nos anos áureos, pela visão dos que a tornaram viável: os produtores executivos, como Selznick, Zanuk, Louis B. Mayer, os irmãos Warner e Irving Thalberg - homens tidos como "vilões", bem de acordo com a lógica hollywoodiana de entendimento do mundo.
A grandeza de Hollywood nos anos áureos, pela visão dos que a tornaram viável: os produtores executivos, como Selznick, Zanuk, Louis B. Mayer, os irmãos Warner e Irving Thalberg - homens tidos como "vilões", bem de acordo com a lógica hollywoodiana de entendimento do mundo.
Esta é a mais surpreendente história do cinema americano publicada nos últimos anos. Descreve a grandeza de Hollywood nos seus anos dourados, não por meio da genialidade de diretores como Hitchcock, Howard Hawks ou Fritz Lang, mas da visão comercial e do talento executivo dos homens que tornaram viável aquela genialidade: os produtores dos grandes estúdios - homens tidos como vilões, como Selznick, Zanuk, Louis B. Mayer, os irmãos Warner e o primeiro a entender a necessidade de um sistema: Irving Thalberg.Eles não entravam apenas com o dinheiro. Interferiam diretamente em todas as fases da produção dos filmes e cuidavam para que esses filmes fossem consumidos e amados por milhões. Mas principalmente faziam de cada estúdio uma base de operações e um conjunto de recursos e pessoal com uma estrutura administrativa estável, para que os gênios criativos do cinema pudessem trabalhar. Este era o famoso sistema de Hollywood - na verdade, ele próprio uma obra de gênio.O gênio do sistema esmiúça cruamente como funcionava a indústria mais fascinante deste século e derruba inúmeros tabus românticos e idealistas alimentados pelos críticos e estudiosos do cinema.