História que parece uma roda-gigante: gira da rosa branca para um jardineiro, daí para um par de sapatos, dos sapatos para um gato, passa mais na frente para uma carta de amor e daí para outros fatos, até voltar ao começo e nos contar, sempre girando, qual foi o destino daquela bela Rosa Branca.
História que parece uma roda-gigante: gira da rosa branca para um jardineiro, daí para um par de sapatos, dos sapatos para um gato, passa mais na frente para uma carta de amor e daí para outros fatos, até voltar ao começo e nos contar, sempre girando, qual foi o destino daquela bela Rosa Branca.
Em Todo cuidado é pouco, tudo começa porque Rosa Branca era vigiada bem de perto pelo jardineiro, que um dia ficou gripado de tanto andar descalço tentando encontrar seus sapatos, que haviam sido escondidos por um gato, que tinha sido trazido pelo irmão mais novo do jardineiro, que era casado com Dalva, que havia herdado aquele gato de um tio, que tinha morrido de desgosto de tanto esperar uma carta de amor que nunca chegou.Como uma roda-gigante, essa história escrita e ilustrada por Roger Mello traz um fato que puxa outro e encaixa todos eles numa grande estrutura circular. É, assim, um exercício de organização das causas e conseqüências de uma narrativa, o que a torna uma leitura a ser explorada também em sala de aula.