Depois de passar dez anos lutando na guerra de Troia, Ulisses precisa apenas regressar à sua terra natal. Mas não vai ser nada fácil, e ele só chegará em Ítaca após matar o ciclope Polifemo, sobreviver aos ameaçadores canibais, resistir ao encanto das sereias, escapar do cativeiro de Calipso, entre outras peripécias assustadoras.
Depois de passar dez anos lutando na guerra de Troia, Ulisses precisa apenas regressar à sua terra natal. Mas não vai ser nada fácil, e ele só chegará em Ítaca após matar o ciclope Polifemo, sobreviver aos ameaçadores canibais, resistir ao encanto das sereias, escapar do cativeiro de Calipso, entre outras peripécias assustadoras.
Não é à toa que, depois da Bíblia, a Odisseia é o livro mais influente na história da literatura ocidental. Datada do século VIII a.C., o tema do retorno ao lar, os personagens tão bem constituídos e cada um dos obstáculos superados por Ulisses continuam cativando leitores, sejam eles experientes ou iniciantes.
E foi pensando justamente nesse público jovem, que ainda está experimentando as possibilidades da leitura e delineando o gosto literário, que Frederico Lourenço decidiu trazer o texto poético de Homero para a linguagem mais acessível da prosa, sem, no entanto, desconsiderar as particularidades do texto grego que lhe conferem esse encanto imbatível.
É nesse texto claro e ao mesmo tempo fiel ao original que Frederico narra as peripécias que sofre Ulisses ao tentar voltar para casa depois da guerra de Troia. O que acontece é que, quando Ulisses finalmente retornava aos braços de sua amada Penélope, é levado por um forte vendaval até a excêntrica ilha dos Lotófagos, e a partir de então dez anos se passam até que ele consiga voltar à sua terra natal.
São as muitas aventuras desse longo regresso - o plano contra o gigante Polifemo, os desdobramentos da magia de Circe, o combate com Caribde, o terrível redemoinho, e com Cila, o monstro de seis cabeças, entre outras - e o tão esperado reencontro com sua pátria que compõem esta versão igualmente cativante da epopeia que, ao lado da Ilíada, constitui o berço da nossa literatura.