10 escritoras brasileiras para o Dia Internacional da Mulher

04/03/2020

Quantos livros escritos por mulheres estão na sua lista de leitura? Deles, quantos são escritos por mulheres brasileiras? No Dia Internacional da Mulher, separamos 10 livros de ficção, contos e poesia nacional contemporânea para você conhecer:

 

Com armas sonolentas, de Carola Saavedra

Este romance polifônico gira em torno de três mulheres muito distintas, mas fortemente interligadas, que experimentam uma situação crescente de abandono e exílio – seja geográfico, seja emocional. A viagem, por assim dizer, que cada uma delas faz poderia ser um jeito de "voltar para casa", na busca por desvendar sua verdadeira identidade. Saiba mais.

 

O livro das semelhanças, de Ana Martins Marques

Esta obra desperta o leitor para o prazer sempre iluminador e sensível de uma das vozes mais originais da poesia brasileira. Do amor à percepção de que há um espaço - geográfico, quase - para o lugar-comum, do entendimento da precariedade do nosso tempo no mundo à graça (mineira, matreira) proporcionada pela memória: eis uma poeta que nos fala diretamente. Saiba mais.

 

Controle, de Natalia Borges Polesso

Conhecida por sua escrita ritmada, informal e envolvente, Natalia Borges Polesso apresenta, em Controle, uma narrativa impactante sobre relações homoafetivas entre mulheres, o poder do desafio e, acima de tudo, as escolhas que precisam ser feitas para que as pessoas se tornem quem elas querem ser. Mesclando citações de letras da banda New Order em seu texto, a autora escreve um romance geracional que permanecerá na mente do leitor. Saiba mais.

 

A vez de morrer, de Simone Campos

Morando numa cidade turística fora de temporada, Izabel passa a conviver com a população local, o que trará consequências drásticas para todos. No cruzamento dessas vidas, Simone Campos constrói peça a peça uma trama de alta voltagem sexual, um retrato de geração ao mesmo tempo ácido e delicado, violento e bucólico. Saiba mais.

 

 

O clube dos jardineiros de fumaça, de Carol Bensimon

Ambientado na Califórnia, tendo como pano de fundo a descriminalização da maconha e ruzando história e ficção, com uma linguagem original e ousada, Carol Bensimon compõe em O clube dos jardineiros de fumaça um brilhante retrato da geração hippie e de seu legado. Saiba mais.

 

Enterre seus mortos, de Ana Paula Maia

Em sua tentativa de devolvê-los ao curso da normalidade, palavra fugidia no universo que Ana Paula Maia constrói magistralmente, dois removedores de animais mortos conhecerão o insalubre destino de seus semelhantes. Com uma linguagem seca, que mimetiza as estradas pelas quais o romance se desenrola, a autora faz brotar questões existenciais de difícil resolução. O resultado é uma inusitada mescla de romance filosófico e faroeste que revela o poderoso projeto literário de Maia. Saiba mais.

 

A verdadeira história do alfabeto, de Noemi Jaffe

Indiferente às limitações das enciclopédias, dicionários e manuais de retórica, e amparada por numerosos idiomas, sejam eles reais ou inventados, Noemi Jaffe revela as metamorfoses de que a língua portuguesa, liberta das fórmulas do cotidiano, ainda é capaz. Saiba mais.

 

A cabeça do santo, de Socorro Acioli

Desenvolvido na oficina de Gabriel García Márquez, o romance de Socorro Acioli conta a história de um jovem que descobre possuir o fantástico dom de ouvir as preces das mulheres para santo Antônio. Saiba mais.

 

Redemoinho em dia quente, de Jarid Arraes

Escritora conhecida por seus cordéis, Jarid Arraes estreia no gênero dos contos em Redemoinho em dia quente. Focando nas mulheres da região do Cariri, no Ceará, os contos de Jarid desafiam classificações e misturam realismo, fantasia, crítica social e uma capacidade ímpar de identificar e narrar o cotidiano público e privado das mulheres. Saiba mais.

 

Carta à rainha louca, de Maria Valéria Rezende

Olinda, 1789. Isabel das Santas Virgens, presa no convento do Recolhimento da Conceição, escreve à rainha Maria I, conhecida como a Rainha Louca. Em suas cartas, ela, tida por muitos como também lunática, conta os destemperos cometidos pelos homens da Coroa - e por aqueles que galgaram tal posto - contra mulheres, escravizados e todos os que se encontravam mais vulneráveis. Com uma pesquisa histórica ímpar e usando o vocabulário próprio do setecentos mesclado a uma linguagem moderna, Maria Valéria Rezende recria com maestria a história de duas mulheres em um período conturbado do passado brasileiro. Saiba mais.

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