Home | Livros | Companhia das Letras | OS OLHOS DE LUCIA
CLIQUE PARA AMPLIAR
Ler um trecho

OS OLHOS DE LUCIA

Arthur Japin
Tradução: Dina Titan

R$ 79,90

R$ 63,92

/ À vista

Apresentação

Num relato que mistura romance e história na Amsterdã do século XVIII, Japin constrói uma trama para contar o desenrolar da vida de uma das poucas mulheres que abalaram o conquistador Casanova.

Frequentemente comprados juntos

Companhia das Letras

Os olhos de Lucia

Arthur Japin

R$ 63,92

Companhia das Letras

As avós

Doris Lessing

R$ 47,92

Companhia das Letras

Contemplação / O foguista

Franz Kafka

R$ 59,90

Preço total de

R$ 171,74

Adicionar ao carrinho

Ficha Técnica

Título original: Een schitterend gebrek Páginas: 280 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.354 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 27/09/2007
ISBN: 978-85-3591-097-1 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Num relato que mistura romance e história na Amsterdã do século XVIII, Japin constrói uma trama para contar o desenrolar da vida de uma das poucas mulheres que abalaram o conquistador Casanova.

O ponto de partida de Japin para contar a história de Lucia, uma prostituta na faixa dos trinta anos que nasceu na região de Veneza e se radicou em Amsterdã, são as memórias de Giacomo Casanova (1725-98), que trazem uma breve menção às "duas únicas mulheres que tratou injustamente". A primeira foi Lucia.
Casanova descreve o seu choque ao reencontrar Lucia em Amsterdã, depois de dezesseis anos: "Ela não se tornara apenas feia. Muito pior: tornara-se repulsiva". Não explica o que aconteceu com a linda menina de catorze anos por quem se apaixonara - e o que o autor faz então é criar uma história para Lucia e para o relacionamento dos dois.
A Lucia de Japin é repulsiva porque foi deformada pela varíola. O horror não marcou o corpo todo, apenas o rosto. A certa altura, ela decide usar um véu, e a vida muda inteiramente: a feiúra se transforma em mistério. Em 1758, quando Casanova chega à cidade sob a identidade de Jacques de Seingalt, Lucia logo reconhece o rapazinho que ela amou. Ele é imediatamente atraído pela mulher que esconde o rosto e dá início aos trabalhos de sedução, mas acabará deixando a Holanda sem saber que a perfumada cortesã de véu e a prostituta desfigurada que encontra num bordel barato são a mesma pessoa.

"O que torna o romance tão fascinante é a fusão de veios narrativos: [...] o testemunho íntimo de uma mulher enlaçado por uma pesquisa admirável sobre a história intelectual do século XVIII." - Ron Charles, Washington Post

Sobre o autor