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OSSOS DE SÉPIA

Eugenio Montale
Tradução: Renato Xavier

R$ 69,90

/ À vista

Apresentação

Em tempos de "palavras boas para todos os usos", Montale foi "o poeta da precisão", escreveu Calvino em Por que ler os clássicos; ele nos fala "de um mundo turbilhonante [...], sem um terreno sólido onde apoiar os pés, com o único recurso de uma moral individual à beira do abismo". Primeira edição brasileira integral desta obra-chave do Prêmio Nobel de 1975.

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Ficha Técnica

Título original: Ossi di seppia Páginas: 232 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.279 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 04/01/2002
ISBN: 978-85-3590-181-8 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Em tempos de "palavras boas para todos os usos", Montale foi "o poeta da precisão", escreveu Calvino em Por que ler os clássicos; ele nos fala "de um mundo turbilhonante [...], sem um terreno sólido onde apoiar os pés, com o único recurso de uma moral individual à beira do abismo". Primeira edição brasileira integral desta obra-chave do Prêmio Nobel de 1975.

Esta é a primeira edição brasileira integral de Ossos de sépia, obra capital de Eugenio Montale, Prêmio Nobel de 1975. Em Por que ler os clássicos, Calvino escreveu sobre o poeta: "Vou direto ao que interessa: numa época de palavras genéricas e abstratas, palavras boas para todos os usos, palavras que servem para não pensar e não dizer, uma peste da linguagem que transborda do público para o privado, Montale foi o poeta da exatidão, da escolha lexical motivada, da segurança terminológica visando capturar a unicidade da experiência. [...] Mas essa precisão para nos dizer o quê? Montale nos fala de um mundo turbilhonante, movido por um vento de destruição, sem um terreno sólido onde apoiar os pés, com o único recurso de uma moral individual à beira do abismo. É o mundo da Primeira e da Segunda Guerra Mundial; talvez também da Terceira".A poeta Dora Ferreira da Silva, que assina a orelha, observa: "Ossi di seppia não promete o desejado impossível, mas também não o silencia. E paradoxalmente o indica em silêncio: 'Não nos peças a fórmula que te possa abrir mundos,/ e sim alguma sílaba torcida e seca como um ramo./ Hoje apenas podemos dizer-te/ o que não somos, o que não queremos'".

Sobre o autor

Prêmios