Numa pequena cidade da África, um comerciante indiano testemunha as transformações pós-coloniais. A chegada ao poder de um líder populista dissipa traços de influência britânica e dá lugar ao nacionalismo e à corrupção. Um dos principais romances do autor, Uma curva no rio é um romance sobre uma jornada pessoal e histórica ao coração do continente africano.
Numa pequena cidade da África, um comerciante indiano testemunha as transformações pós-coloniais. A chegada ao poder de um líder populista dissipa traços de influência britânica e dá lugar ao nacionalismo e à corrupção. Um dos principais romances do autor, Uma curva no rio é um romance sobre uma jornada pessoal e histórica ao coração do continente africano.
O muçulmano Salim é um imigrante indiano que se estabelece num país africano recém-desocupado pelos colonizadores britânicos. Protagonista e narrador de Uma curva no rio, ele assiste à lenta degradação dessa sociedade depois que o Grande Homem, um líder populista e corrupto, assume o poder.
Atrás do balcão de seu armazém, num lugarejo imaginário localizado na curva de um rio, na Costa Leste da África, Salim testemunha o destino dos vários personagens que habitam a região: a "bruxa" Zabeth e seu filho Ferdinando, o padre católico, o intelectual branco da cidade e sua sofisticada mulher.
Comparado a O coração das trevas, de Joseph Conrad, Uma curva no rio examina com muita ironia o impacto da herança colonial e do fervor nacionalista no interior profundo do continente africano. O autor explora as contradições do contexto social e político da África pós-colonial por meio de um microcosmo que ilustra a dificuldade dos povos africanos em criar uma identidade coesa e forte.
"O talento é tanto que é difícil haver um escritor vivo que supere V.S. Naipaul." - The New York Times Book Review
"Uma curva no rio é mais do que um romance autêntico e poderoso sobre a África. É um desses livros que fazem o leitor questionar muitas suposições sobre o mundo atual." - Spectator