O vencedor do prêmio Nobel de literatura empreende uma jornada pelo coração das crenças africanas, reunindo relatos da viagem que fez por seis países do continente, a fim de investigar as práticas religiosas locais que muitas vezes entram em choque com a modernidade.
O vencedor do prêmio Nobel de literatura empreende uma jornada pelo coração das crenças africanas, reunindo relatos da viagem que fez por seis países do continente, a fim de investigar as práticas religiosas locais que muitas vezes entram em choque com a modernidade.
Uganda, Nigéria, Gana, Costa do Marfim, Gabão e África do Sul. A máscara da África está longe de ser o primeiro relato de viagem escrito por V. S. Naipaul, mas é decerto um dos mais fascinantes. Em longas conversas em meio a extensas visitas a santuários e locais sagrados, Naipaul busca compreender a natureza das crenças africanas, e o faz também dialogando com autoridades, intelectuais, políticos, curandeiros ou simplesmente com gente do povo.
O resultado, muito além do pitoresco ou do anedótico que todo relato de viagem contempla - tanto mais em se tratando de continente tão vasto como o africano -, é um confronto com a influência exercida pelo progresso e pelas grandes religiões do mundo atual sobre os costumes africanos, e a constatação de que da manutenção desses costumes pode depender o futuro do continente e de sua riqueza natural.
"A escrita de Naipaul é simples, concisa, envolvente [...]. Como Flaubert e Hemingway, Naipaul usa menos para dizer mais." - Alex Perry, Time Magazine