Resultado de uma viagem que Naipaul realizou entre 1979 e 1980 a países muçulmanos, esse livro mostra como o fervor islâmico faz a fé e os feitos convergirem para os ideais comuns de religião e revolução.
Resultado de uma viagem que Naipaul realizou entre 1979 e 1980 a países muçulmanos, esse livro mostra como o fervor islâmico faz a fé e os feitos convergirem para os ideais comuns de religião e revolução.
Por que a criação do Paquistão foi concebida como uma vitória da fé, e não como uma realização política? Como o petróleo e o equipamento militar criaram a ilusão de poder islâmico e alimentaram a revolução no Irã? Como contextualizar a Malásia e a Indonésia no mundo muçulmano? A reflexão sobre essas e outras questões decorreu da inserção do autor na encruzilhada da fé e da revolução naqueles países, visitados por ele entre 1979 e 1980. Ali teve origem esse livro.Naipaul constata que a sociedade dos fiéis não gerou leis nem instituições. Nessa obra esclarecedora, de grande atualidade, ele observa que o islã revolucionário deve ao século XX o sentido novo, de igualdade e de união, dado às antigas crenças islâmicas. O século XX, e não a fé, fornecerá respostas para os problemas relacionados a instituições, legislação e sistemas econômicos. Nos países islâmicos ou não islâmicos, cabe aos homens buscar a reconciliação com o mundo que está além da fé.