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LÉLIA GONZALEZ: UM RETRATO

Sueli Carneiro

R$ 49,90

/ À vista

Apresentação

Um belo e comovente retrato de uma das ativistas mais brilhantes do século XX, que inspirou gerações de mulheres negras a trilhar o caminho da liberdade e da militância. Inclui uma carta inédita de Lélia Gonzalez escrita aos 18 anos e um epílogo sobre a atualidade de seu pensamento.

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Ficha Técnica

Páginas: 128 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.195 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 30/10/2024
ISBN: 978-65-5979-192-7 Selo: Zahar Capa: Estúdio Daó Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Um belo e comovente retrato de uma das ativistas mais brilhantes do século XX, que inspirou gerações de mulheres negras a trilhar o caminho da liberdade e da militância. Inclui uma carta inédita de Lélia Gonzalez escrita aos 18 anos e um epílogo sobre a atualidade de seu pensamento.

Cada vez mais lida, pesquisada e homenageada, Lélia Gonzalez tem se consolidado como uma referência fundamental no pensamento social brasileiro e na tradição radical negra. Diante da grandiosidade de seus feitos, é difícil não se perguntar, considerando as tantas Lélias que ficaram pelo caminho num país que lhes reservou, como dizia, a lata de lixo da sociedade brasileira: como ela conseguiu?
Em Lélia Gonzalez: um retrato, Sueli Carneiro traça um perfil biográfico que parece contar a história de muitas mulheres negras no Brasil. Filha da classe trabalhadora em Belo Horizonte e com um irmão que fez sucesso como jogador no Flamengo, viabilizando sua mudança para o Rio de Janeiro, a trajetória de Lélia é ainda mais impressionante por ser trilhada num momento em que ainda não havia ações afirmativas.
Não à toa, o engajamento de Lélia no movimento negro e feminista traduz um anseio por transformação social pautada na garantia de direitos à população negra, conferindo contornos coletivos e políticos a sua experiência ao narrá-la em público. Assim, esta obra é um convite para conhecer uma Lélia que, como canta Milton, é uma força que nos alerta e não tinha dúvidas de que merecia viver e amar como qualquer outra pessoa no planeta.


"Por sua intelectualidade e militância, Lélia já era um nome muito respeitado quando eu a conheci no início da década de 1980 -- eu candidata a vereadora, ela a deputada federal. Infelizmente não se elegeu, mas nossa dobradinha foi vitoriosa ao me pôr na Câmara de Vereadores, onde Lélia me assessorou na elaboração de agendas, projetos e ações com foco na população negra. Sempre foi uma mulher fantástica." -- Benedita da Silva


"Conheci Lélia em São Paulo em 1978, quando foi lançado o MNU. Ela teve um papel decisivo na formulação do nome Movimento Negro Unificado, ao defender a adição da palavra 'negro', alegando que os aliados precisavam compreender a importância do protagonismo dos próprios negros." -- Helio Santos

Sobre o autor