Uma introdução à psicanálise e à psicossomática através de reflexões sobre a importância de nossas histórias familiares e sobre sexualidade, adolescência e morte. A partir do câncer como modelo, um estudo dos equívocos e perdas associados à medicina moderna e da distinção entre causa e mecanismo das doenças.
Uma introdução à psicanálise e à psicossomática através de reflexões sobre a importância de nossas histórias familiares e sobre sexualidade, adolescência e morte. A partir do câncer como modelo, um estudo dos equívocos e perdas associados à medicina moderna e da distinção entre causa e mecanismo das doenças.
Uma incursão aos mistérios dos silêncios familiares, da sexualidade e da morte nos leva a descobrir o nosso corpo imerso num oceano de palavras, de linguagem. Se os avanços da medicina moderna decorreram de um esforço de separação entre corpo e mente, se deslocaram a subjetividade de cada um de nós para um plano secundário, a descoberta do inconsciente pela psicanálise nos permite resgatar e definir os processos mentais situados na origem das doenças. O corpo deixa de ser um objeto à deriva, simples vítima de fenômenos naturais. Passa a ser propriedade de um sujeito que o marca a partir de sua história, de suas angústias, do que foi incapaz de compreender.É assim que atribuímos às nossas doenças um nome e um sentido. Construímos uma teoria pessoal sobre sua causa. Expomos por vezes o médico ao desafio paradoxal de curar justamente aquilo que, num canto remoto do nosso ser, desejamos, secretamente, conservar.