Impresso pela primeira vez em 1839, esse manual não se limitou apenas aos assuntos agrícolas, pois ao prescrever medidas para dinamizar a economia escravista brasileira, apresentou uma série de propostas para os problemas mais agudos vivenciados pelo Império na primeira metade do século XIX.
Impresso pela primeira vez em 1839, esse manual não se limitou apenas aos assuntos agrícolas, pois ao prescrever medidas para dinamizar a economia escravista brasileira, apresentou uma série de propostas para os problemas mais agudos vivenciados pelo Império na primeira metade do século XIX.
O Manual do Agricultor Brasileiro foi um dos primeiros tratados agrícolas impressos no país. O livro recebeu duas edições em 1839, ano de sua publicação original, mas depois disso nunca mais foi reeditado. Não é um tratado que se limite apenas aos assuntos agrícolas, pois, ao prescrever medidas para dinamizar a economia escravista brasileira, Taunay apresentou uma série de propostas para os problemas mais agudos vivenciados pelo Império na primeira metade do século XIX. O livro, hoje, constitui um retrato altamente expressivo do Brasil. É um documento sobre a mentalidade das elites do século XIX e sobre as relações de poder escoradas na escravidão, pilares da formação histórica do país.