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CHICO MENDES - CRIME E CASTIGO

Zuenir Ventura
  • Livro impresso sob demanda. Produzido e enviado por: Um Livro

Apresentação

No começo de 1989, Zuenir Ventura foi enviado ao Acre para uma série de reportagens sobre o assassinato do seringueiro Chico Mendes, ocorrido em dezembro de 1988. Os textos deram ao repórter o prêmio Esso de Jornalismo. Quinze anos depois, em 2003, Zuenir retornou à região para concluir a grande reportagem sobre o herói dos Povos da Floresta.

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Ficha Técnica

Título original: Chico Mendes - crime e castigo Páginas: 248 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.353 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 04/12/2003
ISBN: 978-85-3590-448-2 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

No começo de 1989, Zuenir Ventura foi enviado ao Acre para uma série de reportagens sobre o assassinato do seringueiro Chico Mendes, ocorrido em dezembro de 1988. Os textos deram ao repórter o prêmio Esso de Jornalismo. Quinze anos depois, em 2003, Zuenir retornou à região para concluir a grande reportagem sobre o herói dos Povos da Floresta.

Chico Mendes - Crime e castigo reúne reportagens escritas por Zuenir Ventura a respeito do maior líder ambientalista que o Brasil já teve. Quando foi assassinado, em 22 de dezembro de 1988, Chico Mendes estava com 44 anos e era mundialmente reconhecido por sua luta pela preservação da Amazônia. No Estado do Acre, à frente dos seringueiros que organizou, Chico desenvolveu táticas pacíficas de resistência para defender a floresta, que a partir da década de 70 sofrera um acelerado processo de desmatamento para dar lugar a grandes pastagens de gado. Chico lutou contra a devastação e chamou a atenção do mundo para essa luta.
O New York Times já o havia considerado "um símbolo de todo o planeta" e a ONU já o premiara, mas Chico Mendes precisou ser assassinado para ser reconhecido no Brasil. O líder seringueiro havia anunciado sua morte iminente, depois de ter recebido inúmeras ameaças. Em cartas, artigos e entrevistas, denunciou os suspeitos às autoridades brasileiras, que não tomaram nenhuma providência de fato para evitar sua morte.
O livro de Zuenir Ventura é dividido em três partes. A primeira, "O crime", reúne as reportagens feitas para o Jornal do Brasil no começo de 1989, logo após o assassinato do seringueiro. Na segunda, "O castigo", estão as reportagens produzidas dois anos depois, em 1990, juntamente com Marcelo Auler, durante a segunda e a terceira viagens do repórter ao Acre, para cobrir o julgamento dos assassinos. "15 anos depois" é a terceira parte, com textos de outubro de 2003, quando Zuenir revisitou lugares e personagens envolvidos no crime.