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VOZES DO GOLPE (3 VOLUMES)

Moacyr Scliar, Zuenir Ventura e Luis Fernando Verissimo

R$ 79,90

/ À vista

Apresentação

Dois relatos pessoais e duas histórias de ficção sobre o golpe militar de 1964. Em narrativas inéditas, Cony, Verissimo, Ventura e Scliar relembram o clima da época, reconstituem os últimos momentos do governo João Goulart e refazem, com olhos de hoje, a experiência de quem viu surgir e viveu a ditadura, um dos períodos mais terríveis da história brasileira.

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Ficha Técnica

Título original: Vozes do golpe (3 volumes) Páginas: 250 Formato: 11.00 X 15.50 cm Peso: 0.235 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 24/03/2004
ISBN: 978-85-3590-475-8 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Dois relatos pessoais e duas histórias de ficção sobre o golpe militar de 1964. Em narrativas inéditas, Cony, Verissimo, Ventura e Scliar relembram o clima da época, reconstituem os últimos momentos do governo João Goulart e refazem, com olhos de hoje, a experiência de quem viu surgir e viveu a ditadura, um dos períodos mais terríveis da história brasileira.

Vozes do golpe reúne três relatos - dois ficcionais e um documental - sobre experiências ligadas ao golpe militar de 31 de março de 1964 (ou 1o. de abril). Os textos relembram os acontecimentos que derrubaram o presidente João Goulart e instauraram o regime autoritário que se prolongou por mais de vinte anos (1964-1985), e cujos reflexos ainda estão presentes na vida dos brasileiros.
Luis Fernando Verissimo compõe em A mancha uma narrativa de ficção ao mesmo tempo divertida e dolorosa. É a história de Rogério, um homem de meia idade, ex-prisioneiro do regime militar. Por obra do acaso, ele descobre, anos depois, ao ver uma mancha no carpete de um imóvel que pretende comprar, a sala em que havia sido torturado. O texto de Verissimo discute a dupla e paradoxal necessidade de quem viveu na carne a violência do regime autoritário: lembrar os acontecimentos extremos que marcaram aquele período, mas também esquecê-los, abandoná-los no passado para não inviabilizar a vida presente.
Em Um voluntário da pátria, Zuenir Ventura rememora os acontecimentos que precipitaram o golpe militar, como o Comício das Reformas na Central do Brasil, em 13 de março, ao qual compareceram 300 mil pessoas, entre as quais o próprio Zuenir. No dia do golpe, o jornalista estava em Brasília, onde deveria assumir uma cadeira de professor na Escola de Comunicação da UnB. Sua descrição daquele dia é uma crônica preciosa porque inédita: ninguém ainda havia narrado o desenrolar dos fatos em Brasília, fora dos círculos oficiais. Zuenir relembra sua surpresa ao constatar que "pegar em armas" podia ser mais do que uma expressão retórica.
Em Mãe Judia, 1964, Moacyr Scliar cria uma narrativa de ficção sobre o intricado caso psiquiátrico em que um médico recém-formado toma conhecimento do monólogo de uma paciente do hospital em que trabalha. Trata-se de uma senhora judia que enlouqueceu depois do desaparecimento do filho, envolvido com grupos guerrilheiros na Porto Alegre de 1964.