R$ 79,90
/ À vistaEm 1808, o príncipe d. João aportou no Brasil com a família real e boa parte da corte portuguesa. O cartunista Spacca e a historiadora Lilia Moritz Schwarcz narram essa passagem da história brasileira com a irreverência dos quadrinhos e o rigor histórico que a aventura merece.
Em 1808, o príncipe d. João aportou no Brasil com a família real e boa parte da corte portuguesa. O cartunista Spacca e a historiadora Lilia Moritz Schwarcz narram essa passagem da história brasileira com a irreverência dos quadrinhos e o rigor histórico que a aventura merece.
Há quem diga que d. João gostou tanto do Brasil que por aqui foi ficando. Mesmo depois que os franceses foram expulsos de Portugal, que aconteceu o Congresso de Viena, que a paz foi decretada e a guerra chegou ao fim, o prícipe português preferiu não voltar a ocupar o seu trono em Portugal. Na nova capital do Império, sediada no Rio de Janeiro, o príncipe regente reproduziu a pesada estrutura portuguesa, criou instituições e escolas, fundou jornais e o Banco do Brasil. Além do mais, encontrou um belo lugar para morar - a Quinta da Boa Vista -, onde ficava, sobretudo, apartado da esposa, Carlota Joaquina, que vivia em Botafogo.
Esqueceu da guerra, sarou da gota e aproveitou o clima e as frutas dos trópicos. Acomodou-se de tal maneira que virou um "João carioca" - personagem popular de nossa história e cuja passagem pelo Brasil completa duzentos anos em 2008. Para lembrar dessa data especial, o cartunista Spacca e a historiadora Lilia Moritz Schwarcz narram a aventura da casa real que atravessa o oceano e pela primeira vez governa um império a partir de sua colônia americana.
O livro reconta essa história usando a linguagem dos quadrinhos, elaborada a partir de extensa pesquisa, não só documental e historiográfica, como fielmente pautada na iconografia da época. A obra traz ainda uma bibliografia sobre o tema, uma cronologia que ajuda a entender os fatos no calor da hora e inclui uma galeria de esboços preliminares e estudos de personagens, cenários e vestimentas. D. João nunca foi tão brasileiro!