A autora de As boas mulheres da China - que só no Brasil já vendeu mais de 40 mil exemplares -, lança nova luz à cultura e aos hábitos dos chineses, trazendo para o Ocidente uma visão única de seu país natal, feita por alguém que transita com desenvoltura entre esses dois mundos.
A autora de As boas mulheres da China - que só no Brasil já vendeu mais de 40 mil exemplares -, lança nova luz à cultura e aos hábitos dos chineses, trazendo para o Ocidente uma visão única de seu país natal, feita por alguém que transita com desenvoltura entre esses dois mundos.
Este é um livro surpreendente, quase tão surpreendente quanto a China que emerge de suas páginas. Sua trajetória começa em 1989, quando a autora se torna apresentadora de rádio na China da "abertura" de Deng Xiaoping. A novidade do programa, mais perto da realidade dos ouvintes que qualquer outro na China até então, faz com que muitos ouvintes liguem para contar suas histórias. A experiência rendeu o best-seller internacional As boas mulheres da China. Após concluir seu segundo livro, Enterro celestial, a autora muda-se para Londres e passa a escrever num grande jornal.
Quase todos os aspectos da vida são abordados nesta coletânea de crônicas para o jornal inglês The Guardian. Dos cumprimentos cotidianos - e do fato de para um chinês ser chocante receber um beijo no rosto - até as diferentes maneiras (e significados) de usar meias, passando pelo sexo, pelas mudanças contemporâneas e pelas grandes festas que definem uma cultura. É, assim, quase inacreditável descobrir, em nosso etnocentrismo, que poucos anos atrás os chineses, não-cristãos em sua vasta maioria, não tinham idéia do que fosse o Natal. Mais inacreditável, apenas descobrir como vivem as mulheres no campo chinês. O que transparece é um retrato vivo e atual do que continua a ser - para nós, mas também para eles - um dos países mais desconhecidos do planeta.