Uma mulher bonita, mas não tão jovem, descobre que os homens já não se viram para olhá-la. A partir dessa experiência tão particular à vida íntima das mulheres, Kundera escreve um romance em que o tema da identidade se desdobra em muitas variantes.
Uma mulher bonita, mas não tão jovem, descobre que os homens já não se viram para olhá-la. A partir dessa experiência tão particular à vida íntima das mulheres, Kundera escreve um romance em que o tema da identidade se desdobra em muitas variantes.
Uma mulher bonita, mas não tão jovem, descobre que os homens já não se viram para olhá-la. A partir dessa experiência tão particular à vida íntima das mulheres, Kundera escreve um romance em que o tema da identidade se desdobra em muitas variantes.
Chantal, uma bela mulher mas não tão jovem, descobre na praia um mundo que não lhe agrada: os homens lhe parecem ridículos, infantilizados, voltados só para os filhos. São todos "papais", desprovidos de qualquer encanto erótico. Fazendo graça, ela diz a si mesma: "Vivo num mundo em que os homens já não se viram para me olhar". Logo depois ela repetirá essa frase a seu companheiro, que, não vendo ali a ironia bem-humorada, será invadido por um sentimento de compaixão pela mulher que ele ama. Jean-Marc sabe que os olhares do companheiro não costumam bastar a uma mulher: a confirmação de um núcleo muito profundo da intimidade feminina parece depender de homens desconhecidos. Pouco a pouco Milan Kundera levará Chantal e Jean-Marc para a fronteira invisível que separa o real e o sonho. Seu conflito inicial se tornará um pesadelo em que o mais assustador será perder a identidade do outro.