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FARDA, FARDÃO, CAMISOLA DE DORMIR

Jorge Amado

Apresentação

Em 1940, uma eleição na Academia Brasileira de Letras opõe as forças da cultura ao obscurantismo nazifascista. Ao reconstituir um momento crucial da história brasileira, Jorge Amado expõe com humor e ironia as entranhas das nossas elites. Posfácio de Alberto da Costa e Silva.

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Ficha Técnica

Título original: Farda, fardão, camisola de dormir Páginas: 272 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.344 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 18/09/2009
ISBN: 978-85-3591-526-6 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Em 1940, uma eleição na Academia Brasileira de Letras opõe as forças da cultura ao obscurantismo nazifascista. Ao reconstituir um momento crucial da história brasileira, Jorge Amado expõe com humor e ironia as entranhas das nossas elites. Posfácio de Alberto da Costa e Silva.

Quando o Estado Novo de Getúlio Vargas ainda flerta com o eixo nazifascista, a morte súbita e prematura do poeta Antônio Bruno abre uma vaga na Academia Brasileira de Letras. Quem prontamente se candidata é o coronel Sampaio Pereira, chefe da repressão política do regime e simpatizante do nazismo.
Alarmados com a possibilidade de ver um inimigo da cultura ocupar a cadeira do boêmio, sedutor e gaiato Bruno, alguns veteranos acadêmicos articulam a anticandidatura de outro militar, de oposição, o general reformado Waldomiro Moreira. Segue-se então uma memorável e imprevisível campanha eleitoral na Academia.
Misturando personagens fictícios a figuras históricas, Jorge Amado reconstitui neste romance de maturidade - escrito em 1979, momento declinante de outra ditadura -, o ambiente político e cultural dos tempos do Estado Novo, em especial no Rio de Janeiro. De vetustos eruditos a operários comunistas, de refinadas damas da sociedade a sórdidos torturadores, os mais variados tipos sociais desfilam por estas páginas, configurando um painel vívido e colorido do Brasil da época.

Sobre o autor