O último volume da trilogia Os subterrâneos da liberdade narra o período em que o nazifascismo parecia triunfar na Europa e no Brasil, onde o Estado Novo demonstrava apreço por Hitler e perseguia comunistas e simpatizantes.
O último volume da trilogia Os subterrâneos da liberdade narra o período em que o nazifascismo parecia triunfar na Europa e no Brasil, onde o Estado Novo demonstrava apreço por Hitler e perseguia comunistas e simpatizantes.
O volume que fecha a épica trilogia apresenta o painel ficcional de um momento muito sombrio, quando republicanos espanhóis perdem a Guerra Civil para Franco, os alemães começam a Segunda Guerra e Getúlio Vargas mostra simpatia por Hitler e Mussolini. Os militantes comunistas, verdadeiros heróis da epopeia de Jorge Amado, são caçados e torturados impiedosamente pelo chefe de polícia Barros, decidido a exterminar o partido. Ao mesmo tempo, nas altas esferas, políticos, banqueiros, empresários e donos de jornais buscam aproveitar-se ao máximo dos tempos confusos que correm.
Em todas as frentes, trava-se uma luta política feroz: no vale do rio Salgado, no Mato Grosso, onde o banqueiro Costa Vale tenta implantar um projeto de exploração do manganês com capital americano e mão de obra japonesa; nos bairros operários paulistanos, onde a polícia aperta o cerco contra ativistas sindicais; nos bastidores do governo do Estado Novo, em que facções pró-nazistas e pró-americanas disputam as benesses do ditador.