Ao contar a história dos surdos, Sacks pergunta: a educação deve integrá-los na sociedade ou privilegiar a formação de uma identidade própria? Como sempre, o autor amplia o tema, agora relacionando-o com a questão das minorias discriminadas.
Ao contar a história dos surdos, Sacks pergunta: a educação deve integrá-los na sociedade ou privilegiar a formação de uma identidade própria? Como sempre, o autor amplia o tema, agora relacionando-o com a questão das minorias discriminadas.
"O que é necessário [...] para nos tornarmos seres humanos completos? O que denominamos nossa humanidade dependerá parcialmente da linguagem? O que acontece conosco se não aprendermos língua alguma? A linguagem desenvolve-se de um modo espontâneo e natural ou requer contato com outros seres humanos?"
Numa fascinante incursão pelo universo dos surdos, Oliver Sacks procura responder a questões como essas. Sua preocupação não é simplesmente apresentar ao leitor a condição daqueles que não conseguem ouvir. Acompanhando a história, os dramas e as lutas dessas pessoas, o leitor será levado a olhar para o seu próprio cotidiano de um modo inteiramente novo. Será capaz de ouvir, nos sons da linguagem, um pequeno milagre que se repete cada vez que uma nova sentença é proferida.