São Paulo serve de cenário a um pesadelo sufocante, que mistura ambição, culpa e violência. Assim é O invasor, de Marçal Aquino, novela que só foi concluída cinco anos depois de ter virado roteiro do premiado filme do diretor Beto Brant.
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São Paulo serve de cenário a um pesadelo sufocante, que mistura ambição, culpa e violência. Assim é O invasor, de Marçal Aquino, novela que só foi concluída cinco anos depois de ter virado roteiro do premiado filme do diretor Beto Brant.
O invasor teve um processo de criação inusitado: em 1997, quando existia apenas uma parte do texto, o cineasta convenceu o escritor a interromper a novela e transformar a história no roteiro do terceiro longa-metragem da dupla. Somente cinco anos depois Marçal Aquino retomou e finalizou o livro, lançado juntamente com o filme, que colecionou prêmios em festivais e marcou a estreia no cinema do titã Paulo Miklos, além de ter propiciado uma performance inesquecível ao rapper Sabotage (1973-2003), a quem a novela é dedicada.
Ambientado em São Paulo, O invasor narra a história de três engenheiros, sócios numa construtora, que entram em conflito no momento em que são convidados a participar de uma falcatrua. Dois deles decidem eliminar o sócio que atrapalha os negócios, sem imaginar que estão colocando em movimento engrenagens que irão tragá-los num pesadelo de ambição, culpa e violência.