Em seu primeiro romance, Julie Orringer se inspira na experiência de seus antepassados húngaros durante a Segunda Guerra Mundial para construir uma narrativa ficcional cativante, que pode ser lida como uma história de amor, um thriller de guerra ou um romance histórico.
Em seu primeiro romance, Julie Orringer se inspira na experiência de seus antepassados húngaros durante a Segunda Guerra Mundial para construir uma narrativa ficcional cativante, que pode ser lida como uma história de amor, um thriller de guerra ou um romance histórico.
Aos 22 anos, Andras Lévi recebe um convite para estudar na École Spéciale d'Architecture e se vê diante da repentina realização do sonho de deixar a Hungria para residir na charmosa Paris dos anos 1930. Tibor Lévi, por sua vez, consegue ingressar na faculdade de medicina de Modena, na Itália. Sempre que as parcas economias e a rotina de estudos permitem, os dois irmãos se reúnem para trocar confidências e aproveitar a noite parisiense. Andras, que se apaixona por uma mulher mais velha com um passado misterioso, logo se torna mais uma das preocupações de Tibor, que também se vê às voltas com um amor complicado. Nenhum deles previa, entretanto, as complicações que teriam início com a eclosão da Segunda Guerra Mundial: eles são obrigados a retornar à Hungria, onde são incorporados às frentes de trabalho destinadas aos judeus.
Da pequenina cidade húngara de Konyár às imponentes capitais Budapeste e Paris, A ponte invisível conta a história de um amor posto à prova pelo infortúnio, de irmãos cujo vínculo não pode ser rompido, de uma família destroçada em um dos momentos mais sombrios da história e do poder da arte em tempos de guerra.