Ensaios que aliam erudição a linguagem acessível e envolvente sobre autores do final do século XIX e escritores que fundaram a vanguarda literária: Rimbaud, Yeats, Valéry, Proust, Eliot, Joyce, Villiers de l'Isle Adam e Gertrude Stein. Inclui prefácio de Hugh Kenner, grande estudioso de Ezra Pound e Samuel Beckett.
Ensaios que aliam erudição a linguagem acessível e envolvente sobre autores do final do século XIX e escritores que fundaram a vanguarda literária: Rimbaud, Yeats, Valéry, Proust, Eliot, Joyce, Villiers de l'Isle Adam e Gertrude Stein. Inclui prefácio de Hugh Kenner, grande estudioso de Ezra Pound e Samuel Beckett.
Publicado originalmente em 1931, O castelo de Axel representou um sopro de renovação no sisudo universo dos estudos literários ingleses, marcados então pelo conservadorismo da era vitoriana. Naquele momento, Ulisses, de James Joyce, ainda estava proibido nos Estados Unidos, acusado de obscenidade, e a crítica dominante via T.S. Eliot como um autor menor.
Avesso ao jargão acadêmico, dono de um estilo mordaz e envolvente, Edmund Wilson analisa obras de escritores da passagem do século XIX para o modernismo. Alia Joyce e Eliot a Paul Valéry, Marcel Proust e Gertrude Stein para traçar um painel cosmopolita da vanguarda, mostrando como esses autores pisavam o solo comum do simbolismo do final do século.
No último capítulo do livro, Wilson aborda duas figuras emblemáticas do simbolismo: Villiers de l'Isle Adam, autor do poema dramático Axel, e Arthur Rimbaud, que abandonou a literatura no auge de sua produção e tornou-se comerciante na África.
Esta edição traz um prefácio de Hugh Kenner, o grande estudioso de Pound e Beckett, que discute o legado desse livro vigoroso.