Home | Livros | Companhia das Letras | FESTA NO COVIL
CLIQUE PARA AMPLIAR
Ler um trecho

FESTA NO COVIL

Juan Pablo Villalobos
Tradução: Andreia Moroni

Apresentação

Uma das maiores revelações das letras mexicanas, Villalobos mostra, neste livro, as entranhas do narcotráfico mexicano pelos olhos do filho de um chefão da droga. Rimando humor e horror, o garoto narra sua educação sentimental enquanto investiga o absurdo da realidade pela lente do nonsense infantil.

Frequentemente comprados juntos

Companhia das Letras

Festa no covil

Juan Pablo Villalobos

R$ 59,90

Companhia das Letras

Ciranda de pedra

Lygia Fagundes Telles

R$ 74,90

Alfaguara

Kafka à beira-mar

Haruki Murakami

R$ 129,90

Preço total de

R$ 264,70

Adicionar ao carrinho
Se vivêssemos em um lugar normal

Companhia das Letras

Se vivêssemos em um lugar normal

Juan Pablo Villalobos

R$ 59,90

Indisponível
Ninguém precisa acreditar em mim

Companhia das Letras

Ninguém precisa acreditar em mim

Juan Pablo Villalobos

R$ 63,92

Te vendo um cachorro

Companhia das Letras

Te vendo um cachorro

Juan Pablo Villalobos

R$ 79,90

Indisponível
A invasão do povo do espírito

Companhia das Letras

A invasão do povo do espírito

Juan Pablo Villalobos

R$ 63,92

Kafka à beira-mar

Alfaguara

Kafka à beira-mar

Haruki Murakami

R$ 129,90

A vida invisível de Eurídice Gusmão

Companhia das Letras

A vida invisível de Eurídice Gusmão

Martha Batalha

R$ 51,92

O avesso da pele - Vencedor Jabuti 2021

Companhia das Letras

O avesso da pele - Vencedor Jabuti 2021

Jeferson Tenório

R$ 59,92

Os vestígios do dia

Companhia das Letras

Os vestígios do dia

Kazuo Ishiguro

R$ 84,90

Grande sertão: veredas

Companhia das Letras

Grande sertão: veredas

João Guimarães Rosa

R$ 103,92

Garota, mulher, outras

Companhia das Letras

Garota, mulher, outras

Bernardine Evaristo

R$ 71,92

Ficha Técnica

Título original: Fiesta en la madriguera Páginas: 96 Formato: 14.00 X 21.00 cm Peso: 0.154 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 02/02/2012
ISBN: 978-85-3592-026-0 Selo: Companhia das Letras Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Uma das maiores revelações das letras mexicanas, Villalobos mostra, neste livro, as entranhas do narcotráfico mexicano pelos olhos do filho de um chefão da droga. Rimando humor e horror, o garoto narra sua educação sentimental enquanto investiga o absurdo da realidade pela lente do nonsense infantil.

O romance de estreia de Juan Pablo Villalobos é surpreendente em muitos sentidos. Breve e incisivo ao revelar a face mais violenta da realidade (não apenas) mexicana sob uma ótica insólita, entra no cânone da narcoliteratura sem ceder aos tiques próprios do subgênero.
Em Festa no covil, a vida íntima de um poderoso chefe do narcotráfico - Yolcault, ou "El Rey" - é narrada pelo filho. Garoto de idade indefinida, curioso e inteligente, o pequeno herói, que vive trancado num "palácio" sem saber a verdade sobre o pai, reconta sem filtros morais o que presencia ou conhece pela boca dos empregados ou pela tevê. Seu passatempo é investigar secretamente os mistérios que entrevê, colecionar chapéus e palavras difíceis e pesquisar sobre samurais, reis da França e animais em extinção, sempre com o auxílio de seu preceptor - um escritor fracassado egresso da esquerda.
Esse pequeno príncipe, tão mimado quanto privado de infância, tem um desejo obsessivo: completar seu minizoológico particular com o raríssimo hipopótamo anão da Libéria. Reveses nos negócios paternos e a conveniência de o grupo abandonar o México por um tempo acabam tornando realidade o safári para capturar o tal hipopótamo em risco de extinção.
A viagem à África com seus percalços e o regresso ao "palácio" constituem a grande iniciação do narrador-protagonista, a quem só na última linha é dado chamar o pai de "pai".
Festa no covil é surpreendente também no seu percurso editorial: seus originais chegaram à editora espanhola Anagrama sem as indicações de praxe nem a chancela de concursos literários, caindo nas graças de Jorge Herralde, o mais respeitado editor do mundo hispânico. Publicado em junho de 2010, logo começou a receber os mais veementes elogios dos principais suplementos e revistas culturais de ambos os lados do Atlântico.

Sobre o autor