Este livro é, nas palavras do autor, "uma antologia vagamente enciclopédica da literatura nazista produzida na América entre 1930 e 2010". Com a publicação desta coletânea de escritores fictícios e infames, Roberto Bolaño chamou pela primeira vez a atenção da crítica, que o saudou por sua "originalidade e imaginação brilhante".
Este livro é, nas palavras do autor, "uma antologia vagamente enciclopédica da literatura nazista produzida na América entre 1930 e 2010". Com a publicação desta coletânea de escritores fictícios e infames, Roberto Bolaño chamou pela primeira vez a atenção da crítica, que o saudou por sua "originalidade e imaginação brilhante".
Organizada como uma antologia de escritores simpáticos ao horror, esta engenhosa obra compila perfis dedicados à vida e aos livros de autores de um cânone fictício e delirante. Ao antecipar todas as temáticas que viriam a ser recorrentes na obra do autor, A literatura nazista na América é um livro-chave e cada vez mais atual na sua reflexão sobre o mal e a violência. As vidas imaginárias perfiladas neste livro -- que pode ser lido como um volume de contos, mas, principalmente, como um romance, como queria seu autor -- irão se converter numa paródia sombria (e atual) da história real da literatura e da política do continente.
"Neste livro, Bolaño radicaliza seu projeto de tirar a literatura do pedestal e mostrar como ela é também cúmplice da barbárie. O nazifascismo não morreu: sua ideologia persiste difusa em toda cultura." -- Antônio Xerxenesky
"O autor chileno escancara a debilidade e hipocrisia de nossas sociedades letradas quando se trata de sua relação com o poder." -- Edmundo Paz Soldán
"Na obra de Bolaño, a literatura é uma compulsão indigna e não particularmente agradável, como fumar." -- N+1
"Sua maneira de construir textos ao mesmo tempo desconcertantes, brilhantes e infinitamente próximos é uma forma de resistir ao mal, à adversidade, à mediocridade." -- Le Monde