Imagine que este livro é um viajante. Em sua jornada, durante seu processo de distribuição, devolução e manuseio, ele sofreu pequenos acidentes – talvez uma dobra na capa aqui, um erro de impressão ali. No entanto, esses ferimentos superficiais não afetam a sua essência. Em vez de serem descartados, esses livros encontram uma nova rota: a economia circular. Isso porque, mesmo com suas imperfeições, eles ainda têm muito a oferecer. Você, leitor, pode contribuir para um ciclo sustentável, ajudar a preservar o planeta e evitar o descarte desnecessário. Afinal, talvez esses livros contenham exatamente a história que você estava procurando.
Imagine que este livro é um viajante. Em sua jornada, durante seu processo de distribuição, devolução e manuseio, ele sofreu pequenos acidentes – talvez uma dobra na capa aqui, um erro de impressão ali. No entanto, esses ferimentos superficiais não afetam a sua essência. Em vez de serem descartados, esses livros encontram uma nova rota: a economia circular. Isso porque, mesmo com suas imperfeições, eles ainda têm muito a oferecer. Você, leitor, pode contribuir para um ciclo sustentável, ajudar a preservar o planeta e evitar o descarte desnecessário. Afinal, talvez esses livros contenham exatamente a história que você estava procurando.
Lúcia sempre foi uma mulher que enxergou a vida pelo viés dos números. Professora respeitada do curso de matemática da Universidade de São Paulo, sua lógica cartesiana parecia manter sob controle todos os aspectos da existência. Um dia, porém, sua única filha, Amélia, não volta para casa. A criança desaparece sem deixar rastro, abalando tremendamente o pensamento racional da mãe. Anos depois, a professora, que deixou a universidade e desfez o casamento, segue com a esperança de encontrar Amélia - embora seja a única a acreditar nessa possibilidade. E seus esforços parecem não ter sido em vão, pois recebe um e-mail que traz, por fim, a pista de alguém que diz conhecer o paradeiro da menina. Entre a busca de Lúcia e a narrativa do desaparecimento de sua filha, acompanhamos as divagações de uma senhora que dedica a vida a cuidar do seu pomar. Isabela Noronha costura neste romance de estreia uma sofisticada trama psicológica que cresce a cada página, levando-nos pelos estágios do desespero de uma mãe que perde o que lhe é mais valioso. "A angústia de Lucia, uma mãe cuja filha desaparece misteriosamente, é a mesma que sentimos nós, os leitores de Resta um. Isabela Noronha constrói um jogo narrativo tão delicado e simultaneamente maquiavélico, que nunca se sabe quantas peças restarão, se é que alguma restará. Um daqueles livros que exigem a continuação da leitura, pela força do suspense e pela densidade do tema. É impossível não se reconhecer no lugar dessa mãe tão frágil e tão forte, tão humana em seu desespero." - Noemi Jaffe