Motivado pelo prazer de escrever e transmitir aos seus leitores o sentido que descobre nos acontecimentos cotidianos, o mais importante pensador social contemporâneo decidiu produzir um não diário. Com poucas reflexões pessoais, Zygmunt Bauman capta - com grande maestria - os sinais do nosso tempo quando ainda estão no nascedouro.
Os temas retratados, às vezes impostos pela leitura dos jornais, às vezes insinuados pela lembrança, dizem respeito ao momento atual: a falta de perspectiva profissional dos jovens; a impiedosa perseguição aos ciganos na França; a bolha imobiliária americana; o dilema eleitoral de Barack Obama; os desmandos institucionais na Itália de Berlusconi; o papel dos países emergentes na estratégia mundial de globalização; as propostas de regulamentação da internet; o fim do sonho americano; o significado da palavra democracia nos movimentos que levaram à Primavera Árabe - e tantos outros.