Atualmente, nos governos, no setor privado e, sobretudo, no ramo de proteção,impera uma noção onipresente de segurança - contra ameaças terroristas, contra a ação de hackers, mas também contra os outros, os desconhecidos. Já que o risco nos espreita nos mais inesperados recantos da vida cotidiana, acatamos as medidas de segurança para o nosso próprio bem - e assim nos tornamos "servos voluntários" de uma vigilância que não se mostra, invisível, mas que nos vê.
Em Vigilância líquida, Zygmunt Bauman reflete sobre a fluidez da segurança no mundo de hoje. E explica a proliferação, em toda parte, dos dispositivos de controle, que incluem desde câmeras de vigilância a escâneres corporais.
Como tudo na modernidade líquida, a vigilância se dilui e se insinua no dia a dia, culminando com os mecanismos de fiscalização digital, postos em prática pela internet e as redes sociais.