Home | Livros | Alfaguara | MUSEU DE TUDO
CLIQUE PARA AMPLIAR

Frequentemente comprados juntos

Alfaguara

Museu de tudo

João Cabral de Melo Neto

R$ 84,90

Alfaguara

A educação pela pedra

João Cabral de Melo Neto

R$ 89,90

Alfaguara

A escola das facas/ auto do frade

João Cabral de Melo Neto

R$ 79,90

Preço total de

R$ 254,70

Adicionar ao carrinho
A educação pela pedra

Alfaguara

A educação pela pedra

João Cabral de Melo Neto

R$ 89,90

Indisponível
A escola das facas/ auto do frade

Alfaguara

A escola das facas/ auto do frade

João Cabral de Melo Neto

R$ 79,90

Crime na Cale Relator / Sevilha andando

Alfaguara

Crime na Cale Relator / Sevilha andando

João Cabral de Melo Neto

R$ 79,90

O artista inconfessável

Alfaguara

O artista inconfessável

João Cabral de Melo Neto

R$ 63,92

Notas sobre uma possível a casa de farinha

Alfaguara

Notas sobre uma possível a casa de farinha

João Cabral de Melo Neto

R$ 74,90

A literatura como turismo

Alfaguara

A literatura como turismo

João Cabral de Melo Neto

R$ 74,90

Poemas

Companhia das Letras

Poemas

Rainer Maria Rilke

R$ 84,90

Indisponível
Poesia Antipoesia Antropofagia & Cia.

Companhia das Letras

Poesia Antipoesia Antropofagia & Cia.

Augusto de Campos

R$ 79,90

Morte e vida Severina

Alfaguara

Morte e vida Severina

João Cabral de Melo Neto

R$ 71,92

Ficha Técnica

Páginas: 168 Formato: 15.00 X 23.40 cm Peso: 0.3 kg Acabamento: Livro brochura Lançamento: 21/10/2009
ISBN: 978-85-6028-166-4 Selo: Alfaguara Ilustração:

SOBRE O LIVRO

Museu de tudo impressiona pela variedade temática. Se as demais obras de João Cabral de Melo Neto são estruturadas em seus mínimos detalhes, esse livro traz uma coletânea mais livre, com poemas que falam de artistas plásticos e suas esculturas, escritores, cidades, viagens, futebol, amigos, aspirina - que o poeta sempre tomou contra uma dor de cabeça crônica -, ou que discutem o tempo e a função da poesia, retomando questões que sempre lhe foram caras. Publicado em 1975, Museu de tudo é um livro que impressiona pela variedade temática. Em uma análise preliminar, foge ao estilo de João Cabral de Melo Neto: seus livros anteriores eram sempre pensados de uma forma integrada, coesa. Neste, por outro lado, o autor pernambucano seleciona oitenta poemas aparentemente díspares, alguns escritos tempos atrás, e os agrupa neste "museu". "É depósito do que aí está,/ se fez sem risca ou risco", escreve ele, nos versos que abrem o volume. Mas se Museu de tudo não segue uma estrutura rigorosa, se "(...) não chega ao vertebrado/ que deve entranhar qualquer livro", isso não o torna uma obra menos complexa ou menos rigorosa. Nela, podemos ver o universo de João Cabral sendo trabalhado e retrabalhado, com novas imagens e abordagens para temas já consagrados, em um contínuo esforço na apuração de seus versos. Em suas páginas, o poeta rende homenagem a amigos, como Vinicius de Moraes, Marques Rebelo e Manuel Bandeira, e a artistas admirados - Mondrian, Rilke e Proust - e suas obras. Mas outros motivos frequentes no universo cabralino aparecem entre os que falam do amor pelo futebol, da aspirina - que o poeta sempre tomou contra uma dor de cabeça crônica, de Pernambuco com suas casas-grandes e seus canaviais, de Sevilha e de sua passagem pela África como embaixador. Ou ainda discutem o tempo e a função da poesia, retomando questões que sempre lhe foram caras. "É um inventário, um livro de acumulação: paisagens, viagens, leituras, amizades, a ronda da morte, reflexões, quadros e pintores, futebol e dança", escreve Lêdo Ivo. "Nele o poeta exibe a sua natural redução a si mesmo, ao seu perfil inconfundível, à sua singularidade e aos seus limites."

Sobre o autor