Em capítulos que vão de Anchieta e Antonil à indústria cultural, passando por Gregório de Matos e Castro Alves, Alfredo Bosi analisa as relações entre o processo histórico nacional e as formas literárias que enlaçaram colonização, culto e cultura. Formidável interpretação da cultura brasileira.
Em capítulos que vão de Anchieta e Antonil à indústria cultural, passando por Gregório de Matos e Castro Alves, Alfredo Bosi analisa as relações entre o processo histórico nacional e as formas literárias que enlaçaram colonização, culto e cultura. Formidável interpretação da cultura brasileira.
Colonização, culto, cultura. Três palavras que se aparentam pela raiz verbal comum. Colonização diz o processo pelo qual o conquistador ocupa e explora novas terras e domina os seus naturais. Culto remete à memória dos deuses e dos antepassados que vencedores e vencidos celebram. Cultura é não só a herança de valores mas também o projeto de um convívio mais humano. A cada conceito responde uma dimensão temporal: o presente, o passado e o futuro.Em capítulos que vão de Anchieta à indústria cultural, Alfredo Bosi, o conceituado autor da clássica História concisa da literatura brasileira, persegue com sensibilidade as formas históricas que enlaçaram colonização, culto e cultura: Dialética da colonização é o resultado deste percurso sui generis na história do pensamento brasileiro