Poemas escritos "a contrapelo do papel" iluminam esse estranho e necessário espaço da poesia, onde cabe "um mundo, um universo, um homem a espernear". Reúne a produção mais recente de um de nossos mais importantes poetas novos.
Poemas escritos "a contrapelo do papel" iluminam esse estranho e necessário espaço da poesia, onde cabe "um mundo, um universo, um homem a espernear". Reúne a produção mais recente de um de nossos mais importantes poetas novos.
Neste terceiro livro de poemas, Paulo Henriques Britto retoma e aprofunda questões poéticas formuladas desde sua estréia, com Liturgia da matéria (1982), atravessando também o núcleo central de Mínima lírica (1989). Marcadamente reflexiva, sua obra revitaliza nossa tão desgastada poesia amorosa, sem abdicar da aventura intelectual. São vinte poemas em que o poeta exibe uma boa dose de mestria verbal, sempre destituída de afetação, sempre em busca de uma reconciliação entre o lastro da existência e as astúcias da razão.